05 maio, 2015

É que existe uma fronteira estreita e ténue entre "azedume" e "amargura"... irei procurar exemplos, para já deixo-vos este


Porque é que este sonho absurdo
a que chamam realidade
não me obedece como os outros
que trago na cabeça?

Eis a grande raiva!
Misturem-na com rosas
e chamem-lhe vida.

                          José Gomes Ferreira

9 comentários:

  1. Raiva com rosas não combina!
    Mas transformar raiva em rosas, pode ser a perfeição...

    Gostei muito do poema, e do olhar para dentro, da imagem...

    Perfeito, diria eu...

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  2. Se olharmos bem para dentro de nós, talvez seja possível descobrir porque razão não vencemos a amargura e acabamos com o azedume...
    A mistura de rosas pode perfumar, mas não deve ser suficiente para adoçar!

    Abraço!

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  3. A vida tem destas cores explosivas.
    Vamos vendo as misturas ou procurando acertar os nossos passos na busca de uma justiça

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  4. Não há azedume mais perfumado do que exala de José Gomes Ferreira.
    Há pessoas que por, mais amargas, não são capazes de amargar.

    Bj.

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  5. José Gomes Ferreira era um poeta grande de mais para pensar em azedumes... Amargura, mágoa, talvez, mas o azedume tem uma conotação negativa e isso não era com ele, nem rima com vida...

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  6. profundo como só ele.
    um belo poema do José Gomes Ferreira.
    beijo
    :)

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  7. os espinhos da vida
    e o perfume da rosa...

    alquimista da palavra poética, o Zé Gomes Ferreira.

    abraço fraterno

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  8. A realidade é mesmo assim, nunca nos obedece.

    Um beijinho

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